Like a Perobense

Perobense comentando o mundo!

Unboxing – My Hero Academia Jump Pack #1

Logo que o anime de Boku no Hero Academia foi anunciado, uma montanha de itens foram criados para os fãs. Um deles é a Jump Pack, um pacote de itens relacionados a série. E é sobre esse item que iremos fazer o unboxing de hoje!

CfzrOUrXEAAzq3l

Com o tamanho de um mangá japonês, o My Hero Academia Jump Pack #1 contêm 6 itens em seu interior


1 – Luva limitada com a arte em estilo comics americano

Cfzr--kWEAA1fLa

Luva especial com a arte estilo comics americano

CfzsETUW8AE9SgH

Luva no volume


2- Caderno de anotações (DataBook)

Cfzu4vmWQAALfZ9

Caderno de anotações do Deku

Cfzu_osWIAEUEuY

CfzvI84WcAAF53G

Luva especial com a arte estilo comics americano

CfzvQB5WwAEpAy2


3- Almofada de Gravidade Zero da Uraraka

Cfz3KyaXEAAs3OX

Ela vem embaladinha

Cfz3nRLWwAEyMuB

Junto vem um canudinho para você assoprar e…

Cfz3xpHWcAAYUsw

… está pronta sua almofada!


4-Adesivos

CfztyqRWIAAeGIL


5- Marca página da Tsuyu

Cfzs9HkWsAE0AOF

CfztGhAW4AAEFFk

Você usa a linguá dela para marcar a página

CfztPzAWwAAJlIe

E ela fica para fora do volume assim


6- Leque do Bakugou e itens para derrubar

Cfz0fLGWcAET0ky

Folha de papelão com o rosto do Bakugou…

Cfz1A5mW8AAF1Ts

..que dobrado forma um leque

Cfz1INAWEAAf_LL

Papelão para recortar e…

Cfz1LK0W4AAml79

… formar o alvo.

Cfz1VN4WEAA5iIV

Depois é só derrubar tudo com o leque. BOOOM!


Esses são os itens desse Jump Pack! Itens bem criativos utilizando os personagens da série.

Falando sobre Filmes – Pixels

Devido ao alto nível de referências aos jogos de 8 bits, eu realmente precisei ver esse filme e fazer esse review. Vamos agora falar sobre Pixels!pixels-dom-PXLS_DgtlMkt_ALL_5x7_3_rgb-1200x340Quando crianças Sam Brenner (Adam Sandler), Eddie Plant (Peter Dinklage), Ludlow Lamonsoff (Josh Gad) eram viciados em videogames, por isso participaram de um campeonato de videogame em 1992, campeonato esse que seria gravado e enviado para o espaço como conteúdo cultural para ser vistas nações alienígenas caso elas existem. Acontece que os aliens assistiram os videos dos jogos e encaram as imagens como um pedido de guerra da Terra. Por isso, eles decidem invadir o nosso planeta com seres pixelados dos videogames.

Pixels-movie

O filme é uma comédia com ação. Tem algumas piadas bem normais e umas piadas beeeeem nerds q,ue só quem realmente conhece de game vai sacar. Sério, tem muitos “easter eggs”. Por exemplo, na hora que eles devem derrotar o Pac-man, os Arcaders (o grupo de heróis gamers do filme) utilizam carros coloridos para simbolizar os fantasmas e na placa de cada carro está escrito o nome de cada um!

gtflnegqy6h5ogi23lev

Se o filme tem um problema é que não consegue apresentar todos os jogos devidamente, deixando o maior destaque e explicação para o Pac-man e o Donkey Kong. Muitos jogos não são nem apresentados. O Tetris por exemplo, tem apenas uma cena de alguns segundos e só. O mesmo vale para o jornaleiro de Paperboy que aparece voando com sua bicicleta (???) em algumas cenas.

É bom lembrar também que o filme foi baseado no vídeo viral “Pixels” de 2010.

Em resumo, o filme é divertido, bem “Sessão da Tarde” com o diferencial de estar lotado de referências nerds. Eu realmente gostei do fato dos efeitos sonoros serem os sons dos jogos originais. Não fique com receio só porque o filme é do Adam Sandler, realmente valeu a pena assistir!

pixels-movie-donkey-kong

Falando sobre Jogos – Fire Emblem Awakening (3DS)

Prepare seu raciocínio tático porque hoje irei falar do ultimo (não tão recente assim) Fire Emblem lançado: Fire Emblem Awakening!

Fire_Emblem_Awakening_English_Logo

Lançado para 3DS em Fevereiro de 2013, Fire Emblem Awakening conta a história do personagem principal – que é totalmente customizado pelo jogador; não só pelo nome, mas também o cabelo, altura, voz e atributo principal – que foi encontrado pelo príncipe Chrom sem qualquer memória de seu passado. Antes que pudesse fazer algo para se lembrar do seu passado, o personagem principal se vê em meio ao campo de batalha e percebe que tem uma grande habilidade com espadas, magias e estratégias de combates. Após se livrar dos ladrões do vilarejo onde estavam os personagens seguem para o castelo de Chrom, mas são surpreendidos por seres mortos-vivos que começaram a aparecer por todo o mundo e pela aparição do estranho guerreiro mascarado que é bem mais misterioso do que os seres sombrios.

fe3

A história principal é bem direta, sem muita enrolação. Porém existem muitas missões secundárias que podem ser feitas opcionalmente. Assim como na história principal,  nas missões secundárias é possível recrutar novos aliados além de conseguir mais equipamentos, dinheiro e claro, experiencia. As funcionalidades do Street Pass do 3DS permitem que você encontre outros times, possa comprar itens e até mesmo o personagem principal customizado pelo outro jogador ou conquistá-lo a força (caso você ganhe a batalha contra o outro time) tendo um limite de 99 unidades adicionais.

fe

Se você ama jogos de estratégias ou está começando agora, Fire Emblem Awakening é perfeito para você. O jogo foi feito para um publico bem amplo já que é possível escolher entre três dificuldades (Normal, Hard e LUNATIC!) e entre os dois modos de jogo: Classic, onde sua unidade morre para sempre e Casual, onde a unidade volta ao final da batalha e você pode salvar a qualquer momento. Durante o jogo também é possível ativar o modo automático (onde suas unidades agem sozinhas) e também possível alterar a forma de ver as informações dos personagens: mais simplificadas e diretas ou mostrar todos os atributos bem mais detalhados.

Se você quer um jogo para se divertir por um bom tempo no 3DS, Fire Emblem Awakening é uma boa pedida. Mostrando que o poder do portátil da Nintendo não é nada fraco, o jogo possui as animações de batalhas muito bonitas e bem feitas, além do efeito 3D ser bem feito em todos os mapas e animações, dando um destaque incrível as cutscenes excelentes. Então, prepare seu cérebro e prove com sua melhor estratégia, que você é o grande tático de Fire Emblem Awakening!

tumblr_mhfvtwKOiD1qzp9weo1_500

Falando sobre Jogos – The Legend of Zelda: A Link Between Worlds (3DS)

Prepare sua espada e seu escudo! O mal ataca novamente e você deve proteger Hyrule. Porém não é só Hyrule que precisa de ajuda! Venha conferir a mais nova aventura do corajoso Link em The Legend of Zelda: A Link Between Worlds!

HJs5q7a

No inicio do jogo, Link (que como de costume estava dormindo) conhece Ravio, um cara vestido de coelho que está sem onde ficar e pergunta ao herói se pode ficar em sua casa. Link aceita e ganha em troca um velho e fedorento bracelete de Ravio.ALBW_Link_vs._Yuga_art Continuando seu dia, Link parte para a casa do ferreiro (onde geralmente trabalha) e recebe a missão de entregar a espada que o ferreiro forjou para o capitão da guarda real de Hyrule. O capitão está no santuário e é pra lá que Link vai. Só que ao chegar lá,  ele se depara com um grande problema. A garota do santuário, Seres, está sendo sequestrada. Link tenta salva-lá, mas o vilão Yuga transforma a garota em pintura e o derrota facilmente. Mesmo derrotado nosso herói corre atrás de Yuga novamente e tenta impedi-lo de levar Zelda, porém novamente sem sucesso Zelda é sequestrada e o próprio Link é transformado em pintura por Yuga que acaba fugindo por uma fenda para outro lugar. Porém, com o poder do bracelete ganho por Ravio, Link consegue voltar ao normal e se transformar novamente em desenho (se locomovendo como quiser), desse modo nosso herói segue o vilão e acaba indo parar e Lorule, um mundo espelho de Hyrule.

The-Legend-of-Zelda-A-Link-Between-Worlds-vs.-A-Link-to-the-Past-18

resized_fdce381cc5ddc859a8c86d48a652bd17

Falar de A Link Between Worlds sem comentar de sobre A Link to The Past (também conhecido como Zelda 3) é impossível. O jogo é uma sequencia indireta do clássico do Super Nintendo, se passando no mesmo mundo algumas gerações depois. O visual e os pontos chaves do mapa foram mantidos (tanto do Overworld, quanto do Dark World que foi usado como base para Lorule), sendo transformados agora em 3D. O que desafia até o jogador mais experiente que conhece o mapa de A Link to The Past, já que com o poder – inédito na série – de se transformar em desenho e andar pelas paredes, as possibilidades de coisas novas para se fazer no mapa é bem grande. Apesar do jogo ser em 3D ele mantém a visão de cima meio encurvada dos jogos antigos. Esse efeito causa um ponto cego na visão (você não consegue ver o que tem na parede ao sul) que foi bem explorado no jogo e você deve ficar sempre desconfiado. Uma curiosidade: você salva o jogo em “estátuas de pássaros” que estão espalhados por todo o mapa. Essa estátua foi criada em cima da “estátua de pássaro” presente no centro de Kakariko Village de  A Link to The Past.

Casa do Link em Lorule

Casa do Link em Lorule

impresiones_zelda_3ds_between_worlds_18

Infelizmente a história do jogo é fraca, sendo impulsionada apenas no começo quando os perigos aparecem e no final quando alguns fatos são revelados. Raramente você irá interagir com personagens, principalmente se você estiver em Lorule. Porém, diferente da maioria dos jogos da série você pode fazer as dungeons na ordem que quiser. Isso é possível já que você consegue as armas do jogo alugando-as (e posteriormente comprando-as) com o Ravio, que acabou transformando a casa de Link em uma loja de itens. Cada dungeon necessita de um item especifico e se você quiser explorá-la, basta alugar o item com o Ravio. Caso você morra, todos os seus itens alugados serão pegos de volta e você deverá alugá-los novamente. Outra coisa interessante são os Shadows Links. Caso você encontre alguém que esteja jogando o jogo, você recebe uma “cópia” do Link do outro jogador e você poderá batalhar contra ele. Se você gosta da trilha sonora magnífica e extraordinária WOW desse e de outros Zeldas, recomendo visitar o Milk Bar em Kakariko e pagar uma música a dupla de tocadores.

zelda_and_hilda___a_link_between_worlds_by_link_leob-d6ujl67

Embora a história não seja tão empolgante, o jogo realmente brilha na exploração. Basicamente, nenhum tutorial é apresentado e você acaba descobrindo tudo sozinho. É bem capaz de você só perceber algo sobre um item somente quando chegar a hora de usá-lo. As dungeons não são difíceis, porém são muito engenhosas. Grande destaque para Dark Palace. Ao terminar o jogo, ainda é liberado o modo Herói, onde você pode começar o jogo novamente com uma dificuldade maior (tenha em mente sempre carregar poções caso jogue nesse modo!).  A Link Between Worlds não mostra apenas ligações entre Hyrule e Lorule, mostra também ligações entre o velho e novo. Entre o nostálgico e o impressionante.

ravio___a_link_between_worlds_by_link_leob-d6q4kbm

Falando sobre Mangás – Psyren

Preparem-se para conhecer um interessante mangá de poderes psíquicos e viagens no tempo-espaço. Falaremos hoje sobre Psyren!

Psyren

Escrito e desenhado por Toshiaki Iwashiro e lançado em dezembro de 2007 na Shonem Jump (Revista que publica Naruto, One Piece, Bleach e outras famosidades), Psyren conta a história de Yoshina Ageha, um estudante colegial que acaba tendo que participar de uma espécie de “jogo” chamado Psyren.

psyren012-14

O jogo consiste em você ser teletransportado sem aviso prévio para um mundo desolado, onde você tem que ir apenas do ponto A para o ponto B, para assim terminar a rodada e voltar ao mundo real. Ageha não é o único a ser chamado para o Psyren. Seus amigos de infância Sakurako Amamiya e Hiryū Asaga também foram misteriosamente  convocados, além do famoso ídolo de TV Oboro Mochizuki e do inocente porém aproveitador Kabuto Kirisaki.

Juntos o 5 acabam descobrindo duas inacreditáveis informações: Que o mundo para onde são teletransportados emana muito Psi, o que desperta poderes psíquicos em todos os que por ali passam; e que esse mundo desolado, destruído e sem habitantes para onde eles são teleportados na verdade é o Japão no futuro. A partir de agora Ageha quer descobrir o que causou esse futuro e mudá-lo no passado.

Sobre os poderes psíquicos despertados por quem vai para o futuro são divididos em três classes: “Ampliação”, “Explosão” e “Transe”. Onde “Ampliação” amplia sua habilidade física, “Explosão” gera ondas de energia espiritual e “Transe” são habilidades mentais. As três habilidades são muito bem trabalhadas no mangá e você se surpreende com os poderes que o mangaká consegue pensar.

psyren022-17Mesmo com poderes mirabolantes e uma luta constante pela sobrevivência, as batalhas não são o forte em Psyren. Não que elas sejam ruins ou mal feitas, mas pelo fato do mangaká querer contar uma história onde a luta faz parte dela. A história não gira em torno das lutas e sim o contrário.

O terror psicológico de ver o futuro destruído e perceber que seus atos no passado não estão evitando essa destruição está sempre  presente no mangá. E mesmo com todos os personagens sabendo disso, eles ainda tem pensamentos e formas de agir bem diferentes entre si, o que causa muita reviravolta mais pro final do mangá.

Elmore Kids

Todo o carisma e simpatia das crianças

Outra coisa muito interessante e muito bem colocada em Psyren são as crianças de Elmore. Elmore Tenjuin é uma senhora que sempre teve o incrível poder de ver o futuro. Hoje, aposentada, ela cuida de crianças com poderes psíquicos para dar um futuro seguro para elas. E elas representam para Ageha (e consequentemente passa ao leitor a ideia) o grandioso e inocente futuro que será perdido se o futuro de Psyren não for mudado.

O mangá possui um ritmo meio lento no começo, mas ela se desenrola muito bem quando os personagens começam a descobrir mais sobre Psyren e o futuro. O traço do mangá é bonito e não te deixa confuso. O mangá já está finalizado e conta com 145 capítulos. Isso é o que dá pra falar sem contar muito spoiler,  mas posso garantir que a história é mesmo surpreendente e inesperada. Tá esperando o que para ler?

Dando uma Olhada – Agents of S.H.I.E.L.D.

Apertem os cintos! Os heróis, vilões e caras malucos chegaram ao nosso planeta. Ou melhor, na nossa TV! Finalmente estréia Agents of S.H.I.E.L.D!

Se você surtou com o filme dos Vingadores, você conhece a S.H.I.E.L.D.. Ela é uma organização secreta que fica monitorando  e pesquisando sobre as coisas estranhas que acontecem por todo mundo (e fora dele também). the-avengers-clark-gregg-agent-coulson-poster Bom, acontece que depois do que aconteceu em Nova Iorque com os Vingadores, as coisas estranhas começaram a se revelar mais. Por isso, uma equipe da S.H.I.E.L.D. é necessária para encontrar esses super-poderosos e recrutá-los. E quem melhor para comandar essa equipe do que o agente Coulson?

Ai você se pergunta: “QUE? COMO? ONDE? O COULSON NÃO MORREU??” E eu te respondo: “Eu não sei cara!”. A série já começa com esse enorme mistério de o que aconteceu com o nosso amado agente Coulson e o que realmente aconteceu no Taiti. A nossa, também muito amada, Maria Hill sabe o segredo e vai segurá-lo por um bom tempo (pois é, temos que assistir a série). Outros segredos também estão aparecendo, sendo o principal deles que depois do ataque dos aliens, tudo anda muito estranho! E essa foi a escalação dos agentes da S.H.I.E.L.D. para analisar isso tudo:

Começando com um novo recruta que será o humano normal da linha de frente: Grant Ward. Ward já é um agente nível 6 da S.H.I.E.L.D. a um tempo consideravél, mas agora Coulson o chamou para nível 7.  Temos também a veterana agente Melinda May, que aparenta ser outra agente de campo muito habilidosa, mas que por enquanto só vai pilotar os veículos do pessoal. Outros dois personagens SUPER bacanas são os gênios da equipe: Leo Fitz (Especialista em tecnologia) e Jemma Simmos (Bióloga). Os dois são tão inteligentes que se comunicam de um jeito muito hilário e são os melhores personagens na minha opinião. (Alias eles possuem 8 robôs para busca e analise que deram o nome de Branca de Neve e os Sete anões!)

agents-shield-extremis

We have a super hero here!

Existem outros dois personagens importantes nesse primeiro episódio: Skye e Mike. Porém não falarei muito (nada na verdade) para não contar spoilers.

O primeiro episódio foi bem dinâmico para ser um episódio com mais explicações. As amadas piadas dos filmes Marvel, estão aqui presente na série também. Eu particularmente fiquei impressionado com a qualidade do episódio. Eu esperava algo menor (Não dá pra fazer os efeitos e explosões dos Vingadores uma vez por semana né?), mas os efeitos estão muito bem feitos. Veremos se continuará assim pelo resto dos episódios.

A série está sendo televisionada aqui no Brasil no canal Sony, toda quinta-feira as nove (com dezenas de reprises semanais).  Nos Estados Unidos, a série é transmitida no canal ABC e registrou um recorde de maior audiência nos últimos 4 anos (Mais de 12 milhões de telespectadores!). Então tá esperando o que pra curtir e vibrar com a nova série da Marvel? E ao assistir, preste atenção nas referências ok? 🙂

Vem comigo!

Vem comigo!

Novo colaborador chegando, e novo post falando sobre Séries! – Game of Thrones

Olá, leitor!  Sou o Guilherme, um escritor aos finais de semana, que “auto-convidou-se” a escrever no Like a Perobense. Não fiz processo seletivo e nem prestei vestibular pra poder editar, mas espero entreter. E nem me deram pauta, mas se eu pudesse escrever sobre seriados (Ao lado do ilustre Wellington Wingston) e filmes, isso seria ótimo. Ah, e também gostaria de ser avaliado! Ver se o texto se encontra nos padrões do site e etc. Podem xingar, opinar e criticar sem problemas.

Agradeço ao Peroba por me deixar escrever, e sem mais delongas, como primeiro post, resolvi pegar pesado.

throne

Há muito tempo atrás, numa galáxia muito distante, contavam-se lendas sobre pessoas pejorativamente chamadas de “posers”, cujo único propósito neste planeta era se rotular fã de algo, possuindo apenas o mínimo conhecimento. Anos se passaram, e hoje em dia, todos nós sabemos que é melhor assumir uma temporária ignorância a se envergonhar clamando conhecimento raso. Mas durante este período negro, um “universo” parecia livre da poseragem. E este era Game of Thrones. Bastavam apenas algumas linhas ou alguns minutos, e você estava contaminado, querendo sempre mais e mais. Não existe maneira lógica para se afirmar um amante da obra de G.R.R. Martin, sem realmente ser um. É tudo simplesmente impecável e maravilhoso. Pior que cocaína (Nunca usei, foi só pra encerrar mesmo).

A série é baseada na obra A Song of Ice and Fire, mais precisamente em seu primeiro volume, A Game of Thrones. Nela, nos é apresentado Westeros, uma província perdida na Europa, onde sua principal característica são as estações, que podem durar décadas. E é neste simples detalhe que se constrói o principal pilar de toda a trama.

icewalker

Chama o Rick.

 A principal narrativa nos mostra a trajetória de algumas notáveis  famílias na luta pelo trono de        ferro. O que torna esta cadeirinha tão desejada é o fato de sua localização, que se encontra na   “capital” de toda a região. Governe a capital, e você poderá governar os outros sete reinos, o que  sem sombra de dúvida garantirá a sobrevivência de sua casa pelo inverno. Aqui também se encaixa um dos elementos mais intrigantes e impressionantes que se pode escrever: diplomacia violenta. Entre traições, alianças, revoltas e traições, o enredo nos mostra que o expectador dever sufocar qualquer expectativa de que algo vá dar certo no final da estrada percorrida. Não quero dar spoilers, mas eu sempre fico literalmente boquiaberto; nunca estou preparado pra próxima cena. É realmente  duro se apegar nem que seja ao personagem terciário, e vê-lo desaparecer.

E como é fácil se apegar a alguém ali. Apesar de apresentações e evoluções um tanto quanto lentas, tudo acontece de forma excepcionalmente natural. Nada realmente se apressa, e se alguém tem uma fala, pode-se apostar de que ele vai voltar em cena. Ninguém aparece por simplesmente aparecer. É também interessante notar as peculiaridades de cada personagem, e como elas se aplicam na situação. E não estou falando apenas de caráter ou personalidade, mas existe muita gente especial naquele lugar; tal como o lugar em que elas são criadas também define muito o comportamento de algum indivíduo.

winterfell

A ambientação é principalmente medieval, embora alguns entusiastas também vão encontrar outros traços variados que serviram de inspiração, como hordas mongóis, folclore local, a queda de Roma e contos escandinavos. Um dos pontos mais fortes da série é a capacidade do autor de mesclar estes elementos com tantos anos de diferença entre si, para formar algo crível e único.

Game of Thrones pode assustar um pouco no começo, graças à sua longa duração e seu ritmo diplomático, com um clima pesado e nada puritano. Com certeza vale o tempo gasto para ver, pois é uma série complexa, livre de clichês e que nos ensina que nem tudo está destinado a dar certo no final. Também vale pela fidelidade ao livro. Fazer uma série ao invés de um filme foi uma das melhores ideias que eu já vi, ainda mais com algo tão ambicioso.

“Caos não é um poço. Caos é uma escada. Muitos que tentam escalá-la, falham, e nunca tentam de novo. A queda os quebra. À alguns é dada a chance de escalar de novo. Eles recusam, eles se apegam ao reino, aos deuses ou ao amor. Ilusões. Apenas a escada é real. A subida é tudo o que há.”

Brasil visto de fora – Pokémons brasileiros (100º post!)

Não! Vocês não leram errado! Esse é o 100º post e sim, existem pokémons brasileiros!

Afinal, a primeira centena é a melhor.

Afinal, a primeira centena é a melhor.

Quem são esses pokémons?

Quem são esses pokémons?

Se você não sabe, os monstrinhos de bolsos são inspirados em animais reais e fantasiados um pouco (na verdade MUITO ultimamente). Mas não são só animais que eles se baseiam. Também é usado como referência na criação de pokémons: lendas, objetos e costumes do mundo inteiro. E caso não saibam, existem dois pokémons com referências brasileiras. Um é bem característico da cultura brasileira e o outro será uma explosão mental quando você ler o post até o final.

pokemans_237O primeiro pokémon é nada mais, nada menos que o Hitmontop. Você achava que ele girava assim por que tem referência das Beyblades? Não, não. Hitmontop é um clássico lutador de capoeira! Assim como seus irmãos de evolução que também são baseados em estilos de lutas (Hitmonlee é baseado nos chutes do taekwondo e Hitmonchan é baseado nos socos boxe), Hitmontop utiliza o gingado das pernas no ar, bem característico da capoeira, ao seu favor.   Aliás, seu nome japonês, coreano, chinês, alemão e francês é Kapoera, justamente herdado da referência da luta. Já o nome – americano, espanhol e italino –  Hitmontop, é herdado da palavra “Top”  que é um tipo de pião bem do esquisito. Vale lembrar que seu nome no país da zuera é Paranaue.

200px-547WhimsicottAgora preparem-se! Porque o segundo pokémon brasileiro é… Whimsicott! E já explicarei porque. Obviamente a referência mais aparente dele é sobre ser uma ovelha/carneiro com uma lã gordinha que parece um algodão. Mas na verdade, o Whimsicott foi criado para ser uma criatura mulata que vive na floresta, que se locomove por ventos e pratica peraltices. Ou seja, o Saci! O nome Whimsicott – americano, espanhol e italiano – não demonstra isso, já que vem de whimsy (capricho) e cotton(algodão), algo como algodão caprichoso. Já o nome original japonês – e também coreano e francês- Elfuun vem de Elf (elfo) e fuwa fuwa (do japonês, leve ou ar), sendo assim um elfo dos ventos. Bem parecido com o Saci.  Só erraram mesmo no número de pernas né?

É isso. Monstro capoeira e Saci são os dois pokémons brasileiros. Já esperavam isso? Pensavam que iam ser outros pokémons? Então comentem aí em baixo! Perobense se despede, até a próxima!

Falando sobre jogos – Catherine (Xbox 360 e PS3)

Capa do Xbox360 (original e censurada)

Capa do Xbox360 (original e censurada)

Sabe aquela velha frase gamer “Prefiro jogos antigos, porque história é melhor que gráficos”? O Persona Team da Atlus criou Catherine e acabaram provando que história, gráficos e trilha sonora podem se juntar e formar um jogo fantástico!

Capa do Playstation 3 (original e censurada)

Capa do Playstation 3 (original e censurada)

Vincent, o personagem principal, vive uma vida tediosa no “piloto automático”. Mas ele acaba sendo acordado quando sua bela namorada Katherine (a morena de óculos), pergunta se eles devem se casar. Suando frio pela pergunta inesperada, Vincent começa a pensar (e a beber) para chegar em uma decisão. E sem perceber ou querer, ele trai Katherine com a novinha e sensual Catherine (a loira dos cachinhos)! Assim, ele cai na maldição dos “traidores” e começa a ter pesadelos. Nesses pesadelos, Vincent (que está vestindo apenas sua sensual cueca de coraçõezinhos) se vê obrigado a subir em blocos junto com ovelhas falantes (que na verdade, são outros homens que caíram na maldição) pra se manter vivo.

"You got a flow man!"

“You got a flow man!”

De dia, você também joga com Vincent, conversando com seus amigos e colegas no bar Stray Sheep. Aqui, existe uma mecânica muito interessante de SMS, em que você deve responder bem ou mal para a Katherine ou para Catherine. Isso influencia nas próximas mensagens e cutscenes do jogo. Falando pouco assim, sem deixar muitos spoilers, a história parece simples. Mas só parece. A história é muito profunda e com discussões sociais bem grande. Recomendo que, se gostam dessas discussões, gastem um bom tempo no bar conversando.

As músicas durante os pesadelos, são baseadas em músicas clássicas que você acabam reconhecendo (ao passar de fase, adivinhem, toca aleluia!) com um ritmo acelerado que te induz a ser mais ágil na jogabilidade. Enquanto as músicas que tocam no bar são mais calmas (e especiais, já que a Jukebox conta com musicas de outros jogos da Atlus, como Persona e Devil Survivor). Lembrando que no bar, também temos “Rapunzel”. É uma máquina de fliperama que conta a história de um príncipe que quer salvar a Rapunzel do alto da torre. E para isso, sobe e empurra blocos! Exatamente como nos pesadelos de Vincent, “Rapunzel” é uma ótima maneira de se treinar sem arriscar seus travesseiros.

O jogo possui oito finais diferentes, envolvendo a Katherine, a Catherine e a sua liberdade! Além de alguns easter eggs da Atlus e muitas outras coisinhas que fazem o jogo ser espetacular. Tudo já começa no menu inicial, que tem uma ambientação muito boa! Sim, o menu inicial possui uma ambientação memorável. Destaque também para os loadings, onde são mostradas frases filosóficas sobre o relacionamento de homens e mulheres.

592266-catherine-playstation-3-screenshot-the-loading-screen-displays

Catherine pode ser considerado polêmicos por ter Vincent só de cueca correndo por ai, ou as fotos picantes que você pode receber no celular (vocês viram o que fizeram com as capas lá em cima né?). Mas é jogo mais um jogo dos padrões Shin Megami Tensei, não tem certo ou errado, preto no branco. O que temos são apenas as suas decisões e as consequências que ela vai causar. Então jogue Catherine e decida quais consequências!

Falando sobre filmes: Porradaria de robôs gigantes ou Círculo de Fogo se preferir

9knzcsZ

Olá! Olha só quem chegou!! Não, não é o bozo, mas temos um cabelo parecido. Que?! Também não sou o Ronald McDonald. Eu escrevo e ele não. O Tico ok? É o Tico!

Eu sou o escritor mais demorado do blog e não me orgulho muito disso. Talvez eu tenha dois ou três artigos no mês – talvez menos. Então se sentirem minha falta, me mandem chocolates por sedex. Apesar de que prefiro dinheiro mesmo. Também gosto de… Ah, deixa pra lá, dinheiro é melhor mesmo.

Tenho uma preguiça tão grande que marquei um rpg com uns amigos e to com preguiça de montar a ficha… Por que não posso jogar sem ficha? Falando em grande, eu vim falar sobre algo do tipo hoje…

… Não, não é meu revolver e sim dos robozões de Pacific Rim ou círculo de fogo aqui em terras tupiniquins.

Como já disseram por ae: O filme é uma representação perfeita do que você imaginava quando brincava de robô gigante na piscina.

Assim que anunciaram o filme, fiquei eufórico com o trailer esperando ansiosamente o dia do seu lançamento. E enfim, dia 9 de agosto, ele estreou aqui no Brasil. Convidei um amigo e minha irmã mais nova para irmos ver o filme. Não vi em 3D, então não posso opinar sobre ter tido bom efeitos ou só o título do filme e as legendas em relevo (acho 3D bem desnecessário).

Jaeger_Drop

Perigo Cigano chegando na festa pronto para… DETONAR! (é só isso que ele sabe fazer)

3D tão loco que os Jaegers pisam em você.

Meu Deus, que piada horrível.

Mas falando em Jaegers (pronuncia-se iéguer), esse é o nome que os robôs do filme têm. Significa “caçador” em alemão. Apropriado, já que eles caçam as feras colossais e abissais conhecidas como Kaijus, que em japonês tem o significado “Monstro gigante”. Engraçado que o protagonista de Shingeki no Kyojin também caça gigantes e tem o sobrenome “Jaeger”. Estamos de olho, viu Guillermo del Toro?

Num futuro não tão distante do presente em que vivemos, os seres humanos foram surpreendidos por um ataque alienígena. O curioso é que eles não vieram do espaço como todos esperavam e sim do fundo do oceano pacífico. Daí o nome “Pacific Rim”. Até agora me pergunto da onde diabos tiraram “Círculo de fogo”!? Só se os tradutores viram que o portal tinha um brilho incandescente, se entreolharam “oh, parece um círculo… de fogo” daí o amigo respondeu “caralho, puta nome, vai ser esse” “sim, nome loco, mas não tem nada a ver com o original e não vai fazer sentido nenhum. Não vão reclamar?” “quem liga? é maneiro”. Se uma mãe desavisada foi levar os filhos pra verem um filme feliz sobre o sol, acabou vendo um filme de robôs colossais lutando contra monstros abissais no meio do oceano. E saiu muito satisfeita.

Alias, o Guilherme Briggs dubla o protagonista <3.

Quando o filme acabou, minha irmã olhou para mim e disse “Caramba, achei que ia ser uma droga, mas é muito legal”. Se uma pessoa que não estava no hype curtiu, amigo, o filme deve ser muito bom e você deveria ir ver agora. Vai logo.

Vamos falar sobre os efeitos especiais. Eu os achei muito bem feitos, principalmente nas lutas do Gipsy Danger no meio da cidade e nunca entendi porque o  Japão ainda não usa efeitos assim nos seus super sentais. Gostei muito de como o filme começou, com eles falando de quando os kaijus surgiram e como o programa Jaeger surgiu. MAS QUEM ESTAMOS ENGANANDO? Todo mundo quer saber da porradaria de robôs gigantes contra monstros gigantes.

Aliás, o filme poderia ter esse nome: Porradaria de robôs gigantes contra monstros gigantes. Ia vender o mesmo tanto ou quem sabe até mais. As explicações sobre o porquê dos Jaegers serem controlados por dois pilotos são bastante interessantes sim, mas o ponto alto do filme é a pancadaria colossal. COLOSSAL! Essa palavra define tudo.

1683357-slide-s-6-designing-pacific-rim

Perigo Cigano azul, grandão, metálico e gostosão

Os nomes dos robôs não foram traduzidos. Confesso que iria adorar ouvir o Gipsy Danger ser chamado de Perigo Cigano. É um nome bem maneiro em minha opinião, aliás, só vou chama-lo assim agora. Meu artigo, minhas regras.

Você sente os efeitos devastadores que a luta do Perigo Cigano e o Kaiju voador causam na cidade. O barulho deve ser horrível, o chão deve tremer horrores, prédios que custaram milhões e levaram anos para serem construído sendo destruídos, mas você só consegue pensar uma coisa, uma ÚNICA coisa: “Maneiro! Quero um robô gigante para andar por ae também”. Seria bem legal, já pensou ir comprar pão usando um Jaeger? Que? Nunca pensou nisso? Você não me engana mocinho.

Mako, você é uma gracinha e Raleigh, tu é bonitão. Sim, eu adorei os dois protagonistas. São simples, mas bem trabalhados.

Pacific_Rim_Gipsy_Danger_Crew

Raleigh bonitão e Mako fofinha. Protagonistas e pilotos do Perigo Cigano.

Eu cheguei ao cinema todo animadão para ver o filme. Na entrada tinha um puta… Pôster de papelão em forma de caixa de cinco lados… Eu não sei como se chama aquilo, ok? E em cada lado tinha um Jaeger diferente. O Perigo Cigano dos Estados Unidos, o Stryker Eureka da Austrália, o Cherno Alpha da Rússia, o Crimson Typhoon da china e o Coyote Tango do Japão. Maneiroooooo, muito maneiro! Esse Coyote Tango parece badass – ou cu ruim como diz meu bróda – mal vejo a hora de vê-lo no filme e… MAS QUE DIABOS?! Cadê você Coyote Tango? Ele não aparece em momento algum!!!

Como assim o robô aparece nos pôsteres, mas nem se quer aparece morrendo no filme? Pera! Não pode ser… Será que ele é aquele robozão do flashback e… ? SPOILERS GALERA!!! É, ele aparece, eu que não prestei atenção o suficiente.

Outro ponto forte do filme que quero citar é a trilha sonora, que está realmente muito boa. Tem uma pitadinha de rock com clássico. Muito maneira mesmo. Vou deixar aqui um exemplo e vocês me dizem o que acharam depois.

http://www.youtube.com/watch?v=1DABGdvCOs4

??????????

“Aha achei vc” Perigo Cigano para um Kaiju qualquer

Considerações finais: Círculo de fogo (argh) é um ótimo filme e você deveria sim tirar umas duas horinhas da sua vida para ir vê-lo. Talveeeez você fique com aquele sentimento de “vai logo meu deus” nas partes onde se desenvolve a personalidade dos personagens, afinal você quer ver porrada e não drama de mundo apocalíptico. Ou credo, talvez só eu tive esse tipo de sentimento. E de 0 à 10 eu dou nota 8,5 para ele… Ou talvez 9! É! 9 está de bom tamanho – poderia ter tido mais porrada.

Muito mais porrada.

Bem mais…

Quase um filme de brucutus de cem metros de altura.

E é isso meus amores, espero que tenham gostado. Comentem, compartilhem com seus amigos, curta a gente no facebook, nos siga no twitter, dê joinha, se inscreva no canal, dê reblog no artigo e peçam oração.

Beijo na bunda e até segunda… Ou outro dia qualquer ae.